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"A Filantrópica" está em risco de fechar as portas

“A Filantrópica” corre o risco de fechar. O mandato dos atuais órgãos sociais terminou e estes, por motivos profissionais, não estão disponíveis para continuar ao leme da Cooperativa de Cultura. Na Assembleia-geral do dia 10 de Março, apareceram apenas três cooperantes e nenhuma lista aos órgãos sociais. Agora, foi criada uma comissão com o objetivo de angariar elementos para assumir o rumo d’A Filantrópica, que, em 2016, completará 81 anos de existência. Caso não surjam interessados será criada uma comissão de liquidação que vai pôr fim à cooperativa de cultura.

Maria José Regufe, cujo mandato como presidente terminou em Dezembro, ficou na comissão e explica a situação. A ideia é, agora, encontrar cooperadores que se sintam motivados para continuar o trabalho. Maria José Regufe explica que a atual direção, fruto das suas atividades profissionais, não está disponível para continuar.

A presidente diz que sai com o sentimento de missão cumprida. Maria José Regufe lembra que “A Filantrópica” tem 500 cooperadores e diz que é preciso que surjam alternativas. Caso não haja candidatos, a Cooperativa de Cultura – a mais antiga da cidade -, avisa a presidente em gestão, pode mesmo fechar as portas. A próxima Assembleia-geral d’ “A Filantrópica” está marcada para o dia 8 de Abril. Até lá, é urgente encontrar soluções.

As declarações podem ser ouvidas na edição local da tarde.

 

 

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